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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sobre o direito democrático

     A partir dos debates ocorridos no grupo resolvi tecer um breve texto, a respeito da coisa democrática. A democracia enquanto regime político (ou seja, democracia política) é sem dúvida a alternativa que mais se adequada as vontades da população. Infelizmente o mesmo não acontece ao se tratar de uma democracia social, na qual os direitos atenderiam a toda população. A ciência política, aos moldes democráticos, deixa bem explicado: a partir do momento que um político é eleito ele deixa de se posicionar pensando apenas em seus eleitores e passa (ou deveria passar) a exercer a sua função para todos os cidadãos. Com isso todos os cidadãos têm por magno direito o ato de exigir de seus políticos, que os mesmos exerçam a política para atingir de forma mais abrangente à população.
     A democracia brasileira, dita representativa, é isso. Os políticos nos representam, e o papel dos cidadãos é o de observar para ver se realmente estão sendo bem representados, ou seja, sãos os políticos que estão a serviço da população e não o oposto. Quando a população não se atenta para os serviços prestados pelos políticos, é a democracia que perde, é a população que perde. É muito comum ver muitas pessoas no ato de criticar, zombar, satirizar, hostilizar... os políticos. Por quê não cobramos o que é nosso de direito? Sintetizar críticas, elaborar manifestos, se manifestar é essa a saída que a democracia nos garante.
     Outra questão de magna importância e indispensável para o processo democrático é a questão da inexistência do lado pessoal (logicamente a totalidade é impossível de acontecer), principalmente se tratando de uma cidade tão pequena como São Tomás de Aquino. O político exercendo o seu mandato, o mesmo está ali de passagem, ele não vira dono do gabinete, com isso quero dizer que as críticas, manifestações, greves... elaboradas no processo democrático cabe ao político e não a pessoa que ele é.
     Sobre a democracia participativa, que sem dúvida é um dos modelos mais avançados de política, é a forma que eu defendo. A democracia política só acontecerá quando maior for o grau de participação, de forma coerente, dos cidadãos sobre os respectivos governos. Temos sim que participar das gestões, opinar e ver o que é de nosso direito. Só assim conseguiremos progredir e nos afastar de coisas (brigas pessoais, corrupção, desinformação...) que não contemplem a política. A cidade de São Tomás de Aquino é pequena demais para perdermos tempo com disputas medíocres, presarei sempre pela união, principalmente no caso dos aquinenses, pois a discórdia só tende a nos desviar do verdadeiro objetivo, que é o melhor para nossa cidade.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fiscalizar e punir: A demonização dos games por parte da sociedade.



A questão da fiscalização de tudo e de todos em nosso país é de se espantar. A todo momento vemos os governantes, apoiados pelos principais veículos de mídia, na tentativa de criar leis com o intuito de barrar a liberdade das pessoas. Os mesmos falam dessas leis como se fosse a "invenção da roda". Após o já falado e refalado caso de Realengo, uma das principais redes de televisão do Brasil, a Record, que todos sabemos a respeito de seu caráter religioso conservador (quase um pleonasmo), um misto de macumba com pentecostalismo, fazendo uma severa alusão entre os games e a realidade.
Será que a proibição desses jogos realmente acabará com esses tipos de ataques? Creio que não. As novelas e programas de puro sensacionalismo, demonstram a violência a todo momento e ninguém argumenta a respeito. As novelas metafísicas da Record é de dar risada, lobisomens, mutantes, vampiros... A proibição dos games não é uma alternativa, é tampar o sol com a peneira, já que a maioria dos games físicos entra pelas barreiras do próprio Estado, por exemplo o Paraguai. Os games digitais, estes farão com que o Estado enfrente um problema ainda maior, pelo fato de chegarem as mãos das pessoas via internet.
Creio que nos dias de hoje não existe forma de criar novas barreiras pela imposição do Estado, já que vemos as antigas sendo sucumbidas pela informalidade. Essa alternativa enriquecerá ainda mais o mercado informal, assim como o mercado das drogas e as armas. Minha posição será sempre a da liberdade e não do liberalismo. Confio na educação e no ser humano, deveríamos ter o direito de opinar pela própria vida.