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domingo, 3 de abril de 2011

Crítica referente ao abuso de autoridade, por parte da polícia.



Não queria ficar repetindo as temáticas, mais esse vídeo me espantou muito. Não podemos deixar essas ações passarem como rotineiras e comuns, algo que passe por despercebido. O excesso de violência utilizado pela polícia e principalmente por esses grupos (GATE, BOPE, ROTAM...) treinados para o abate é de se assustar. Até hoje não compreendo a necessidade de existir os grupos táticos, na realidade eles funcionam como válvula de escape para situações alarmantes, de confronto e perigosas, ou seja, nada semelhante com a situação da notícia, onde existia apenas um adolescente de 14 anos, sem passagem pela polícia e desarmado. Seu único erro era estar no lugar e no momento errado, sendo confundido com outra situação.
Ao levar para o lado popular do pensamento a respeito dessa notícia, se colocar na posição da família desse jovem, para que você pediria ajuda? Os inimigos das classes oprimidas acaba por ser o Estado, quem o compõe e o mantém. A situação de impotência por parte da família, deve ser mantida pelo medo dessas instituições, que oprimem as pessoas das estratificações socioeconômicas mais baixas, ou seja as classes baixas.
 Estão criando no Brasil uma "sociedade do medo" aos moldes diferentes do que acontece nos EUA, onde a violência é defendida por parte da população e das estruturas sociais, aqui a pesar de uma certa fatia defender a polícia (por pura inocência), as pessoas da classes baixas e médias baixas que sofrem com essa violência policial, expressão dessa truculência decorrente e permitida pelo Estado, não acreditam na polícia como defensora da sociedade e os posicionam como os verdadeiros "bandidos".

terça-feira, 29 de março de 2011

Contra o aparato repressivo do Estado.






Com o passar do tempo na faculdade, com a efetivação de meus estudos e meu amadurecimento, passei a observar a polícia com outra visão. Lógico que fui violentado socialmente e simbolicamente pela educação, filmes e outras baboseiras manipuladoras, que sempre colocam o policial como profissão modelo, que sempre protege a todos sem discriminação. Isso não passa de uma grande ilusão. 
O apartato repressivo do Estado é uma instituição preconceituosa em dois campos, nos quais os mesmos se dialogam: a) racial, no qual a corporação da "nome aos bois", separa o que para eles é um tipo ideal da bandidagem, onde se você se enquadrar nesses tipo determinado por eles, aconselho não ficar dando bobeira. b) Classista, se o indivíduo for resultado da marginalização gerada pelo sistema capitalista, morar em localidades a margem dos centros de consumo, o mesmo está sujeito a receber toda a repressão e truculência dos "homens".
Vivemos a privação de andar, conviver e participar de localidades determinadas como "zona de risco" para a polícia, isso me faz pensar se realmente existe o ambiente público! Eu sou privado de ir a determinados locais, pois se eu for visto por lá serei considerado suspeito. Como nessas seguintes colocações: se eu caminhar por bairros da "classe a" sem estar caracterizado como pessoas que ali moram, eu estou sobre atividade suspeita? Será que o certo é evitar de ir nesses locais? Mais ele não é público? Público para o medo.
Por conclusão que tiro a respeito dessa temática é que a polícia priva a população de frequentar determinados localidades, às separando por classe e etnia, rompendo com o que teoricamente é o papel da polícia que é o de proteção. A única função dessa instituição é o de defender os interesses do Estado, mantendo a sociedade estável para a manutenção de sua ordem. Sem esquecer que o Estado em nossa sociedade só serve para defender os interesses da classe dominante a burguesia!