Com o passar do tempo na faculdade, com a efetivação de meus estudos e meu amadurecimento, passei a observar a polícia com outra visão. Lógico que fui violentado socialmente e simbolicamente pela educação, filmes e outras baboseiras manipuladoras, que sempre colocam o policial como profissão modelo, que sempre protege a todos sem discriminação. Isso não passa de uma grande ilusão.
O apartato repressivo do Estado é uma instituição preconceituosa em dois campos, nos quais os mesmos se dialogam: a) racial, no qual a corporação da "nome aos bois", separa o que para eles é um tipo ideal da bandidagem, onde se você se enquadrar nesses tipo determinado por eles, aconselho não ficar dando bobeira. b) Classista, se o indivíduo for resultado da marginalização gerada pelo sistema capitalista, morar em localidades a margem dos centros de consumo, o mesmo está sujeito a receber toda a repressão e truculência dos "homens".
Vivemos a privação de andar, conviver e participar de localidades determinadas como "zona de risco" para a polícia, isso me faz pensar se realmente existe o ambiente público! Eu sou privado de ir a determinados locais, pois se eu for visto por lá serei considerado suspeito. Como nessas seguintes colocações: se eu caminhar por bairros da "classe a" sem estar caracterizado como pessoas que ali moram, eu estou sobre atividade suspeita? Será que o certo é evitar de ir nesses locais? Mais ele não é público? Público para o medo.
Por conclusão que tiro a respeito dessa temática é que a polícia priva a população de frequentar determinados localidades, às separando por classe e etnia, rompendo com o que teoricamente é o papel da polícia que é o de proteção. A única função dessa instituição é o de defender os interesses do Estado, mantendo a sociedade estável para a manutenção de sua ordem. Sem esquecer que o Estado em nossa sociedade só serve para defender os interesses da classe dominante a burguesia!
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