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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fiscalizar e punir: A demonização dos games por parte da sociedade.



A questão da fiscalização de tudo e de todos em nosso país é de se espantar. A todo momento vemos os governantes, apoiados pelos principais veículos de mídia, na tentativa de criar leis com o intuito de barrar a liberdade das pessoas. Os mesmos falam dessas leis como se fosse a "invenção da roda". Após o já falado e refalado caso de Realengo, uma das principais redes de televisão do Brasil, a Record, que todos sabemos a respeito de seu caráter religioso conservador (quase um pleonasmo), um misto de macumba com pentecostalismo, fazendo uma severa alusão entre os games e a realidade.
Será que a proibição desses jogos realmente acabará com esses tipos de ataques? Creio que não. As novelas e programas de puro sensacionalismo, demonstram a violência a todo momento e ninguém argumenta a respeito. As novelas metafísicas da Record é de dar risada, lobisomens, mutantes, vampiros... A proibição dos games não é uma alternativa, é tampar o sol com a peneira, já que a maioria dos games físicos entra pelas barreiras do próprio Estado, por exemplo o Paraguai. Os games digitais, estes farão com que o Estado enfrente um problema ainda maior, pelo fato de chegarem as mãos das pessoas via internet.
Creio que nos dias de hoje não existe forma de criar novas barreiras pela imposição do Estado, já que vemos as antigas sendo sucumbidas pela informalidade. Essa alternativa enriquecerá ainda mais o mercado informal, assim como o mercado das drogas e as armas. Minha posição será sempre a da liberdade e não do liberalismo. Confio na educação e no ser humano, deveríamos ter o direito de opinar pela própria vida.

terça-feira, 29 de março de 2011

Contra o aparato repressivo do Estado.






Com o passar do tempo na faculdade, com a efetivação de meus estudos e meu amadurecimento, passei a observar a polícia com outra visão. Lógico que fui violentado socialmente e simbolicamente pela educação, filmes e outras baboseiras manipuladoras, que sempre colocam o policial como profissão modelo, que sempre protege a todos sem discriminação. Isso não passa de uma grande ilusão. 
O apartato repressivo do Estado é uma instituição preconceituosa em dois campos, nos quais os mesmos se dialogam: a) racial, no qual a corporação da "nome aos bois", separa o que para eles é um tipo ideal da bandidagem, onde se você se enquadrar nesses tipo determinado por eles, aconselho não ficar dando bobeira. b) Classista, se o indivíduo for resultado da marginalização gerada pelo sistema capitalista, morar em localidades a margem dos centros de consumo, o mesmo está sujeito a receber toda a repressão e truculência dos "homens".
Vivemos a privação de andar, conviver e participar de localidades determinadas como "zona de risco" para a polícia, isso me faz pensar se realmente existe o ambiente público! Eu sou privado de ir a determinados locais, pois se eu for visto por lá serei considerado suspeito. Como nessas seguintes colocações: se eu caminhar por bairros da "classe a" sem estar caracterizado como pessoas que ali moram, eu estou sobre atividade suspeita? Será que o certo é evitar de ir nesses locais? Mais ele não é público? Público para o medo.
Por conclusão que tiro a respeito dessa temática é que a polícia priva a população de frequentar determinados localidades, às separando por classe e etnia, rompendo com o que teoricamente é o papel da polícia que é o de proteção. A única função dessa instituição é o de defender os interesses do Estado, mantendo a sociedade estável para a manutenção de sua ordem. Sem esquecer que o Estado em nossa sociedade só serve para defender os interesses da classe dominante a burguesia!