quarta-feira, 30 de março de 2011

Como pensar a educação?


Ao desempenhar estudos a respeito da educação, sempre me questionei se realmente a democratização da educação acontecia e em qual esfera ela ocorria. Na minha antiga opinião se houvesse um local no qual realmente existia a possibilidade dessa democratização do ensino seria a universidade pública. O engraçado é que a universidade pública já é excludente até para entrar. O vestibular, uma prática positivista, que não serve de método separatório para dizer se alguém está preparado ou não para ingressar na academia, esse só é o primeiro passo. Quando se entra, imaginasse que todo estudante que ali compõe o corpo da universidade pública, dividem uma situação de igualdade dentro dessa instituição. Às vezes para os olhares superiores do Estado, realmente os veja como meros dados para compor o governo, com os mesmos custos e com os mesmos direitos, mais quando partimos para uma observação microestrutural, vesse que ali está um corpo totalmente heterogêneo socialmente falando. Quero chegar na questão de que uns sempre terão mais acessos do que outros nesse sistema econômico em sua formação e que isso acarreta na diferenciação desses indivíduos. 
A utilização dessa imagem não foi em vão, pois coloquei-a para retratar se realmente isso acontece. Um indivíduo que a vida toda viveu as margens do sistema, que ele mesmo o mantém, enquanto exército de reserva, através do acesso a educação, sem romper com as estruturas sociais que o mesmo representa, esse indivíduo terá a capacidade de "evoluir"? Se este mesmo indivíduo chegar a universidade pública ele irá compor esse ambiente heterogêneo, convivendo com seres de sua mesma estrutura e com pessoas de outros extratos sociais, sempre resguardando as melhores oportunidades para quem já veio "preparados" de uma base consolidada. Vai sempre existir os "vencedores do sistema", as exceções. Aquele que mesmo sem bases, que conseguiram "um lugar ao sol",ou seja, um tipo ideal, discurso que só serve para maquiar a realidade e os individualizarem dos outros.
A conclusão é que para realmente chegar ao mínimo de equivalência social, por parte da educação, seria a valorização da educação básica e média, o fechamento de instituições privadas referentes a educação nesses âmbitos, pois a educação deve ser pública a todos e com a participação de todos sem segregação. Desta forma garantiria um pouco mais de igualdade na educação superior.

Obs: Não tenho crítica alguma ao projeto que a imagem retratou, só utilizei como exemplo.

terça-feira, 29 de março de 2011

Contra o aparato repressivo do Estado.






Com o passar do tempo na faculdade, com a efetivação de meus estudos e meu amadurecimento, passei a observar a polícia com outra visão. Lógico que fui violentado socialmente e simbolicamente pela educação, filmes e outras baboseiras manipuladoras, que sempre colocam o policial como profissão modelo, que sempre protege a todos sem discriminação. Isso não passa de uma grande ilusão. 
O apartato repressivo do Estado é uma instituição preconceituosa em dois campos, nos quais os mesmos se dialogam: a) racial, no qual a corporação da "nome aos bois", separa o que para eles é um tipo ideal da bandidagem, onde se você se enquadrar nesses tipo determinado por eles, aconselho não ficar dando bobeira. b) Classista, se o indivíduo for resultado da marginalização gerada pelo sistema capitalista, morar em localidades a margem dos centros de consumo, o mesmo está sujeito a receber toda a repressão e truculência dos "homens".
Vivemos a privação de andar, conviver e participar de localidades determinadas como "zona de risco" para a polícia, isso me faz pensar se realmente existe o ambiente público! Eu sou privado de ir a determinados locais, pois se eu for visto por lá serei considerado suspeito. Como nessas seguintes colocações: se eu caminhar por bairros da "classe a" sem estar caracterizado como pessoas que ali moram, eu estou sobre atividade suspeita? Será que o certo é evitar de ir nesses locais? Mais ele não é público? Público para o medo.
Por conclusão que tiro a respeito dessa temática é que a polícia priva a população de frequentar determinados localidades, às separando por classe e etnia, rompendo com o que teoricamente é o papel da polícia que é o de proteção. A única função dessa instituição é o de defender os interesses do Estado, mantendo a sociedade estável para a manutenção de sua ordem. Sem esquecer que o Estado em nossa sociedade só serve para defender os interesses da classe dominante a burguesia!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Primeira Postagem

Primeiro Postagem, a única coisa que penso é se esse blog realmente vai vingar! Caso não vingue... não tem problema!

Bem Vindos